Páginas

Seguidores

quarta-feira, 24 de abril de 2013

segunda-feira, 22 de abril de 2013

HONESTIDADE VAI BEM





Uma cena inusitada e inspiradora no esporte: o atleta queniano, Abel Mutai, medalha de ouro nos três mil metros com obstáculos e campeão olímpico em Londres, estava prestes a ganhar mais uma corrida.
Entrou em um novo setor da prova e, achando que já havia cruzado a linha de chegada, começou a cumprimentar o público, reduzindo o passo.
O segundo colocado, logo atrás, Ivan Fernandez Anaya, vendo que ele estava equivocado e parava dez metros antes da bandeira de chegada, não quis aproveitar a oportunidade para acelerar e vencer.
Ele permaneceu às suas costas, e gesticulando para que o queniano compreendesse a situação, quase o empurrando, levou-o até o fim, deixando que ele conquistasse, então, a merecida vitória – como já iria acontecer se ele não tivesse se enganado sobre o percurso.
Ivan Fernandez Anaya, um jovem corredor de vinte e quatro anos, que é considerado um atleta de muito futuro, ao terminar a prova, disse:
Ainda que tivessem me dito que ganharia uma vaga na seleção espanhola para disputar o campeonato europeu, eu não teria me aproveitado. Acho que é melhor o que eu fiz do que se tivesse vencido nessas circunstâncias.
*   *   *
Quando começaremos a agir assim, em todas as situações de nossas vidas?
Quando deixaremos de enganar os outros e de enganar a nossa própria consciência?
Teríamos agido dessa forma, em situação semelhante, ou não?
Valerá a pena tudo por uma medalha, por um resultado, por ser proclamado melhor, o número um,nisso ou naquilo?
Valerá tudo para conseguir um emprego, um dinheiro extra, um bom negócio fechado? Será?
A virtude da honestidade diz que não, não vale a pena.
Atuando assim, poderemos ter pequenas e falsas vitórias aqui e ali, mas continuaremos sendo almas derrotadas, pois não vencemos o mundo e suas destemperanças, não vencemos o homem velho e vicioso em nós.
O importante é vencer-se, estando em paz com nossa consciência.
Não basta viver e sobreviver. Citando o grande Sócrates e sua honestidade, quando lhe propuseram a fuga da prisão onde ficou até a morte: O importante não é viver. O importante é bem viver.
Estamos aqui para aprender a bem viver, para vencer quando estivermos preparados para vencer, quando merecermos a vitória.
Participar desses jogos baixos do mundo, dessas manipulações de mentes, de esquemas etc., é permanecer pequeno, é congelar a evolução moral do Espírito.
Ser honesto é vivenciar a verdade em todas as circunstâncias, a verdade que, segundo o Mestre, nos libertará – libertará da ignorância e do sofrimento.
*   *   *
Um gesto de honestidade vai muito bem.
Vai muito bem em casa, quando confessamos o que vai em nosso coração, quando não desejamos esconder nada de ninguém.
Vai muito bem nas relações sociais, quando atuamos com justiça, com probidade, dando a cada um o que é seu de direito, nunca admitindo passar alguém para trás.
Vai muito bem no casamento, toda vez que honramos o compromisso com o outro, jamais praticando algo que não gostaríamos que praticassem conosco.
Vai muito bem sempre.
Haverá dia em que honestidade não precisará mais ser considerada virtude a ser conquistada, pois seremos todos honestos por natureza.

Redação do Momento Espírita.
Em 15.4.2013.

Fonte: http://www.momento.com.br

EUTANÁSIA - 1/2


Descrição:

Programa Despertar Espírita. Tema: Eutanásia. Convidado: André Haterly. Reprisado no Programa Espírito e Vida, produzido pela Federação Espírita do Rio Grande do Norte (FERN).


quarta-feira, 17 de abril de 2013

FONTE DO BEM



Todos os dias, através dos meios de comunicação, somos informados das tantas barbáries que ocorrem em nosso planeta.
São as guerras, a violência gratuita, a fome, as drogas.
As pessoas estão se enclausurando em virtude do medo de assaltos, de sequestros e de danos físicos de modo geral.
Sendo assim, muitos são levados a questionar onde a justiça, onde a igualdade perante a lei, onde a punição àqueles que, por suas atitudes irresponsáveis, tornam-se perigosos para a sociedade.
Alguns chegam a alegar que fomos abandonados por Deus ou, então, que Ele não existe.
Entretanto, que é o nosso mundo? Qual a razão da injustiça e da desigualdade nele existentes?
De acordo com o ensino dos Espíritos, nosso mundo é um dos tantos existentes que servem de abrigo a Espíritos necessitados da oportunidade reencarnatória. Espíritos ainda imperfeitos e, por isso, possuidores de mazelas morais.
E é, exatamente, nessas mazelas que encontramos a fonte dos males existentes na Terra.
É no egoísmo do homem, que nada divide com seu próximo, que achamos a causa da fome, da pobreza, da miséria humana.
É no orgulho do ser, que se acredita superior ao outro e que não consegue enxergar o próximo como seu irmão, que encontramos a origem do desamor, do ódio, da vingança.
Por isso, a injustiça e a desigualdade que ora percebemos em nosso plano são relativas e não absolutas.
Aquele que agora fere terá chance, em momento oportuno, de reparar o mal que fez. E o ferido tem em mãos uma grande oportunidade de, através da resignação, aprender lições valiosas para sua jornada de iluminação.
Aqueles que são pais sabem que, em caso de doenças, devem oferecer a seus filhos medicamentos que, frequentemente, são amargos, mas que proporcionam a cura do corpo.
Da mesma forma age Deus que, nos vendo adoecidos espiritualmente por conta de nossas iniquidades, permite que passemos por situações por vezes dolorosas, mas necessárias à cura de nossas almas enfermas pelo orgulho, pelo egoísmo, pelo desamor.
Deus não nos castiga, não nos pune, não nos julga. Apenas estabelece que sejamos todos responsáveis por nossas atitudes.
Jesus nos ensinou que a cada um é dado segundo suas obras. Mudemos, portanto, nossa visão de mundo. Vejamos os sofrimentos nossos e alheios como oportunidades de reparação de faltas junto à lei Divina.
Todavia, o fato de termos consciência de que a injustiça é relativa não nos deve tornar frios perante aqueles que sofrem. Antes, devemos nos enxergar a todos como irmãos e como aprendizes.
*   *   *
O mundo, de forma alguma, marcha sem direção. A desigualdade e a injustiça que hoje percebemos são o retrato de nossos próprios erros.
E se nossos erros geram o mal que ainda existe em nosso plano, também podemos ser fontes do bem. Assim nos tornamos quando o bem comum for o intuito de todas as nossas ações.
Pensemos nisso!
Redação do Momento Espírita.
Em 17.4.2013.

VENCERÁS - Emmanuel

TUDO PASSA - Emmanuel

segunda-feira, 15 de abril de 2013

ESCOLHENDO CAMINHOS


“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que leva à perdição, e muitos são os que entram por ela.” – Jesus (Mateus, 7: 13)

Quando ainda no Plano Espiritual te preparavas para uma nova encarnação, tiveste dúvidas sobre os resultados das tuas escolhas, perante os caminhos a seguir.

Renascido, porém, e vivendo hoje neste mundo material, dois caminhos se apresentam à tua frente: o do bem e o do mal.

O caminho do bem surge aos teus olhos como de muitas lutas, de sacrifícios imensos e até mesmo de dores acerbas.

O caminho do mal, embora ilusório se te apresenta mais belo: diversões a valer, posições de destaque, dinheiro fácil, glórias efêmeras...

Qual destes caminhos escolherás? Dependendo da tua escolha o teu destino estará traçado: felicidade futura ou sofrimentos atrozes.

Se buscares o caminho das facilidades terrenas, dos prazeres fictícios, já terás encontrado aqui mesmo na Terra, as recompensas que esperas.

Contudo, se escolheres o caminho das dificuldades, das lutas inglórias, mas se persistires no esforço pela tua renovação interior, estarás preparando para o teu futuro alegrias imensas, como resultados da tua proposta de a tudo superares com resignação cristã.

São as duas portas a que Jesus se referiu um dia: a “porta estreita” das dificuldades, mas que leva a um crescimento interior, e a “porta larga” das facilidades, que leva à perdição e, conseqüentemente, à dor.

Analisa, filho meu, o que desejas para o teu futuro, fazendo escolhas certas na tua vida presente. Embora hoje possas ter uma vida difícil, lembra-te de que, neste mundo, nada é eterno, tudo passa. Assim, os teus problemas e as tuas dores atuais haverão de passar, como também passará um dia, esta encarnação, a fim de retornares à Pátria Espiritual.

Procura, pois, para o teu próprio bem, construir um futuro de luz e de paz, buscando hoje o que desejas para o teu amanhã, a fim de que possas colher os louros a que fizeres jus, pelo teu esforço em te libertares das tuas imperfeições.
Irmã Maria do Rosário – Médium: Lucia Cominatto


Fonte: http://www.espiritismogi.com.br/index.htm

MEDIANTE ESFORÇO



A siderurgia transforma a estrutura dos metais e os trabalha para finalidades compatíveis com programas antes estabelecidos.
Artistas alteram as formas de pedras, do bronze, do cobre, do ouro, da prata e lhes transmitem vida, lhes arrancando das entranhas, sob inspiração e esforço, a beleza e a utilidade para enriquecimento da sociedade.
Débil raiz cravada na frincha de uma rocha, obedecendo ao finalismo da sua existência, fende a pedra rude e sustenta a planta que sobre ela se desenvolve.
*   *   *
A vida responde de acordo com a ação desencadeada.
O violento tropeça com a truculência a cada passo.
A paciência encontra a harmonia quando persiste.
O sanguinário torna-se vítima da própria impetuosidade.
O pacifista adquire tranquilidade enquanto defende os ideais que o dominam.
O intrigante padece da neurose do medo.
A lealdade produz confiança.
A irritabilidade leva às ulcerações gástricas, duodenais e ao desequilíbrio da emoção.
A concórdia gera harmonia em toda pessoa e lugar.
O mal é sombra pelo caminho de quem lhe sofre a ação.
O bem é luz irradiante a produzir alegria.
Allan Kardec, em sua obra O céu e o inferno, ao abordar o tema Código penal da vida futura, afirma:
O Espírito sofre, quer no mundo corporal, quer no espiritual, a consequência das suas imperfeições.
As misérias, as vicissitudes padecidas na vida corpórea, são oriundas das nossas imperfeições, são expiações de faltas cometidas na presente ou em precedentes existências.
O sofrimento é inerente à imperfeição.
Toda imperfeição, assim como toda falta dela promanada, traz consigo o próprio castigo nas consequências naturais e inevitáveis:
Assim, a moléstia pune os excessos e da ociosidade nasce o tédio, sem que haja mister de uma condenação especial para cada falta ou indivíduo.
Da parte do bem que se faz, podemos aplicar o mesmo raciocínio: toda virtude traz consigo sua felicidade própria.
Quando cumprimos as leis Divinas - inscritas na consciência - recebemos por consequência imediata a harmonia, o refazimento e a paz íntima.
É Deus dentro de nós afirmando diariamente que os caminhos do amor são os mais seguros, e os únicos que nos levam à anelada felicidade plena e aos braços do Criador.
*   *   *
Que nos possamos moldar ao programa do dever de crescer para Deus, domando as más inclinações.
A princípio, essa atitude deve ser concentrada nas imperfeições de pequena monta.
Esse exercício, feito com disciplina e seriedade, já é caminho para a vitória sobre as paixões mórbidas que procedem do passado delituoso.
O alvo permanente deve ser nos libertarmos delas.
O homem torna-se o que se trabalha.
Não há milagre de transformação moral, em quem não se exercitou nas realizações humanas para a própria sublimação pessoal.
Pensemos nisso.

Redação do Momento Espírita, com base no cap.7, do livro O céu e o
inferno, de Allan Kardec, ed. Feb e no cap. 14, do livro Alegria de
viver, pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira
Franco, ed. Leal.
Em 11.4.2013.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

AMOR SEM CORRENTES



Em seu livro O profeta, Kalil Gibran fala do matrimônio com grande sabedoria.
Vamos comentar algumas frases a fim de retirar delas ensinamentos úteis.
Referindo-se ao casal, diz Gibran: Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.
Desconhecendo ou ignorando esta importante orientação, muitos casais transformam o amor em verdadeiras cadeias para ambas as partes.
O amor deve ser espontâneo. Não pode ser motivo de brigas e exigências descabidas.
O amor compreende. Não deve se constituir em grilhões que prendem e infelicitam.
Por vezes, em nome do amor, nós queremos que nosso companheiro ou companheira faça somente o que desejamos.
Só corta o cabelo quando permitimos. Só pode usar as roupas que aprovamos. Só sai se for em nossa companhia e não pode violar as regras estabelecidas pelo nosso egoísmo, para evitar brigas.
Isso não é amor, é prisão.
Amar sem escravizar, eis o grande desafio.
E o profeta aconselha:
Dai de vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço.
Isto significa dizer que devemos compartilhar, ser gentil, dar do nosso pedaço, mas sem exigir nada em troca.
É comum depois da gentileza vir a cobrança. Fazemos um favor e esperamos logo alguma recompensa. Pretendemos tirar alguma vantagem.
Dividir o pão, sim, mas não comer do mesmo pedaço. Isso quer dizer deixar ao outro o direito que lhe cabe do pedaço.
E Gibran continua: Cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho.
É importante compartilhar, mas saber respeitar a individualidade um do outro, sem invadir a intimidade da pessoa amada.
Há pessoas que, se pudessem, controlariam até mesmo o pensamento do seu par, a ponto de torná-lo a sua própria sombra.
Isso não é amor, é extremado desejo de posse.
Mais uma vez Kalil Gibran aconselha: Vivei juntos, mas não vos aconchegueis em demasia, pois as colunas do templo erguem-se separadamente, e o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro.
Grande ensinamento podemos retirar daí, pois a comparação é perfeita.
Viver juntos, mas cada um respeitar o espaço do outro.
O lar é um templo que deve ser sustentado por duas colunas: cada uma na sua posição para que realmente haja apoio.
Se as colunas se aconchegam em demasia, o templo pode desabar. Por isso o profeta recomenda: Vivei juntos mas não vos aconchegueis em demasia.
O amor tem por objetivo a união e não a fusão dos seres. Não se pode querer viver a vida do outro, controlar os gostos e até mesmo os desgostos da pessoa com quem nos casamos.
É preciso que cada um cresça e permita o crescimento do outro, sem fazer sombra um para o outro.
Se os casais observassem esses pequenos mas eficientes conselhos, certamente teriam uma convivência mais harmônica e mais agradável.
*   *   *
O verdadeiro amor é aquele que compreende, perdoa, renuncia.
Em nome do amor devemos estender a mão para oferecer apoio e não para acorrentar.
Quem ama propicia segurança, confiança e afeto.
Lembre-se de que a pessoa com quem você convive não lhe pertence. É uma alma em busca do próprio aperfeiçoamento, tanto quanto você.
Lembre-se também que beijos e abraços só têm valor se não forem cobrados.
E, por fim, guarde a recomendação:
Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão.

Redação do Momento Espírita com base em palestra proferida por Raul
Teixeira e no cap. 
O matrimônio, do livro O profeta, de Gibran Kalil Gibran, ed. Acigi.
Disponível no CD Momento Espírita, v. 5 e no livro Momento Espírita, v. 2,  ed. Fep.
Em 4.4.2013.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

UM SÓ REBANHO E UM SÓ PASTOR





“Eu sou o bom pastor, conheço as minhas ovelhas, 
e elas me conhecem a mim.” João, 10:14

Para mergulharmos na mensagem de Jesus, é necessário entender a figura que usa. Pastor, é aquele que conduz as ovelhas e as leva a seu aprisco, reunindo-as. Jesus se intitulou nosso pastor, por ser o dirigente espiritual da Terra. Um espírito puro, designado por Deus para ser o Governador do nosso planeta, organizando cada passo, desde sua formação. Reencarnou uma única vez entre estas suas ovelhas, que somos nós, num sumo sacrifício, para nos trazer a Segunda Revelação da Lei Divina, acelerando nosso crescimento espiritual.
Entretanto, Jesus não proclamou nenhuma religião. Aos seus ensinamentos, chamou-se Cristianismo, cuja essência representa a mais bela forma de Amor. Sem cultos externos, sem dogmatismos, sem interesses materiais sobrepondo os espirituais, sem fórmulas, imagens, talismãs e sofismas, apenas tendo por base o amor a Deus e ao próximo, resume-se em fazer ao outro aquilo que gostaria que lhe fizesse.
Conhecedor do seu rebanho, ele nos recomendou: “Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores.” (Mateus, 8:15).
Não obstante toda a clareza do ensino de Jesus, suas ovelhas, ainda imaturas espiritualmente, se rebelaram. Movidas pelo egoísmo e orgulho, pela necessidade de poder, de estar em evidência, criaram inúmeras religiões, com interpretações particulares acerca do Mestre, dividindo o rebanho. E assim permanecerão enquanto persistir o egoísmo na Terra.
No entanto, nosso mundo necessita evoluir na hierarquia dos mundos habitados, pois, assim como tudo na natureza, está também sob as Leis de Deus. Cumprindo naturalmente a Lei do Progresso, ele passará de Mundo de Expiação e Provas, a Mundo de Regeneração, quando então se dará a grande união. A Humanidade estará reunida em torno de seu único Pastor, que é Jesus, como está em João, 10:16: “...elas ouvirão a minha voz; então haverá um rebanho e um pastor.”  Reunir em torno dele, significa praticar a justiça, o amor e a caridade, formando a verdadeira religião, chamada Fraternidade.
 
Artigo gentilmente cedido por
ANA DULCE PAMPLONA FRADE MADEIRA
Oradora, articulista e dirigente espírita.
Centro Espírita Bezerra de Menezes - Arcos - MG

TENS CORAGEM DE MUDAR-TE?



No mundo, amiúde te vês assinalado por conflitos variáveis, em função dos padrões de comportamento que adotas para a tua rota humana.

É comum que não costumes desenvolver as reflexões, procurando conhecer-te um pouco melhor.

É comum que copies modelos do mundo, que te entusiasmam por algum tempo, sem que analises as consequências desses modos comportamentais, relativamente à realidade espiritual em que te achas mergulhado.

Parece que não dás importância para o próprio crescimento, para o próprio progresso.

Será que imaginas que os teus equívocos sejam menos equívocos que os dos teus irmãos?

Será que supões que, embora o tempo passe para todos, não passará do mesmo modo para ti?

Será que admites que a severidade das leis da consciência atinge somente a consciência dos outros?

Urge que a alma em estágio de progresso na Terra aprenda a superar o disfarçado egoísmo, demandando estradas de inadiável renovação, deixando para trás a infância, para galgar a adultidade espiritual que não deve mais ser procrastinada.

Porventura, tens coragem para te modificares, para melhor?

Se constatas positivamente, é tempo de te confiares aos empreendimentos do bem, onde quer que estejas, esforçando-te para superar os óbices, aplicando-te a converter sombras em claridade, certo de que contas com a feliz assistência dos Prepostos do Cristo, dessa falange de bondosos Guias que derramam sobre a tua vida, por amor a Jesus, as sublimes energias que te capacitarão a seguir adiante, modificando todos os teus hábitos danosos, em qualquer área da tua existência, começando dos que te pareçam mais fáceis de serem derrotados, enquanto conquistas forças novas para alcandorares-te aos topos luminosos da harmonia íntima.

Camilo.
Psicografia de J. Raul Teixeira.

Fonte: http://www.raulteixeira.com/

terça-feira, 2 de abril de 2013

DESPERTAI



Neste amanhecer de novas luzes quando o Planeta, em sombras, estertora, a voz do além-túmulo vara distâncias para dizer às criaturas humanas: tende tento!
Despertai, em definitivo para o bem enquanto o tempo urge.
Saí da anestesia da ilusão para os patamares da consciência lúcida.
Até aqui, transitastes por caminhos que ficaram assinalados pelos erros, pelos desvios de conduta, pelos compromissos negativos.
Reabilitai-vos, nesta alvorada, que debilmente vai rompendo a noite.
Estais chamados pelos mensageiros do Senhor, para o banquete nupcial; cuidai da vossa indumentária mental, dos vossos hábitos morais porque não fugireis da própria consciência, que vos não permitirá a apresentação no momento azado.
Rogastes aos Céus que vos mandasse mensageiros de luz e a Terra recebeu estrelas de imarcescível beleza.
Suplicastes a revelação libertadora e Jesus deu-vos o Consolador.
Errastes muito e anelastes pela oportunidade de reparar, de auto-iluminar-vos e, renteais com a dor- bendizei-a, filhos da alma, deixai de recalcitrar contra o aguilhão, baixai a cerviz enquanto é tempo.
Conscientizai-vos de que Jesus vos espera, desde há muito - e este é o vosso momento.
Dizeis, muitas vezes, que Jesus está longe – na Glória Estelar – e, não podeis segui-Lo, cobrindo-Lhe as pegadas da Galiléia. Mas Ele mandou-vos intermediários, semelhantes a vós, que palmilharam as mesmas sendas de espinhos e pedregulhos e alcançaram as estrelas.
Erguei-vos, transformando vossas queixas em hinos de gratidão e os vossos lamentos em poemas de alegria.
Não vos permitais errar outra vez ; comprometer-vos , porque talvez não haja tempo hábil para novas recuperações.
Os Céus descem à Terra.
Nós vos abraçamos para que subais conosco, o monte da sublimação evangélica, e alcanceis as Alturas.
Não vos amedronteis. Não desistais. Só há uma alternativa – avançar.
Vinde pois, filhos da alma, Jesus vos espera!
Envolvendo-vos na claridade libertadora do Evangelho, abraça-vos o servidor paternal e humílimo de sempre,
Bezerra
Autor: Bezerra de Menezes
Psicografia de Divaldo Franco
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...